A tarde fora de grande farra, disputada no lançamento de umas bolas que escrupulosamente iam sendo escolhidas e guardadas para conseguir o melhor resultado que o adversário. Depois de algumas disputas nas pistas, algumas travessuras próprias da miudagem e reconfortado o corpo com o lanche da casa, os matrecos, depois de muita insistência dos miúdos aos directores, fecharam a sessão e o regresso fora anunciado após a foto de família.
A parte mais complicada, confessa Pedro Sousa, «… fora ouvir o Presidente da Direcção, Edgar Alves, a dizer aos jovens atletas que o Club Alfa não podia participar este ano no torneio, porque este já começava na semana que se seguia e nós só contávamos com ele para o dia 25 de Abril como era habitual».
Ainda nas palavras de Pedro Miguel Sousa, «... a organização do evento não se portou nada bem. O ofício chegou à nossa caixa de correio dia 24 de Fevereiro (quarta-feira) e tínhamos que entregar os documentos no dia 1 de Março (segunda-feira), para começar nesta semana. O ofício, na verdade, estava assinado com muita antecedência, mas às nossas mãos só chegara nessa data e uma associação como o Club Alfa, que vive da carolice, não está preparado para iniciar uma actividade de um dia para o outro. Se para nós (direcção) até pode não ser um drama, pedagogicamente é uma atitude cruel para com os miúdos. Apreciávamos o evento pelo grau de disciplina que era exigido, até pelos cumprimentos dos atletas no final do jogo, e muito mais pela alegria dos mesmos, assim só podemos dizer que estas atitudes em nada favorecem as relações humanas e em nada contribuem para o verdadeiro espírito de cidadania».
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